terça-feira, 3 de agosto de 2010

Meio tudo, meio nada


Sabe quando sua mão coça e você é tentado a escrever abobrinhas?!

Vontades, anseios, sonhos e afins?!

Então... queria ser meio poeta as vezes pra conseguir fazer rimas, frases com sons de vogais ou consoantes, alguma mistura mágica com a sinestesia, fazer a palavra ter gosto, o sonho ter sons, o doce ter cara.

Fazer do dia uma preguiça, da noite uma criança, vencer as barreiras do invisível, viver em um universo paralelo, lembrar com detalhes de um deja vu.

Ser rápida como as asas de um beija-flor, inesquecível como um cheiro, viajante como o vento, variada como o tempo, pé no chão como uma árvore.

Poder rodar o mundo num piscar de olhos, falar idiomas que jamais imaginei, ser princesa de um povo, uma abelha pra produzir o melhor mel, a líder de vários perdidos, a luz pra algum caminho apagado.

Meio maluca não!? Ou meio perdida. Meio publicitária. Meio redatora. Meio grande. Meio pequena. Meio doce. Meio amarga. Meio gente. Meio extraterrestre. Metade de um todo. Ou menos que isso.

5 comentários:

  1. Tudo isso cabe em você, é só relaxar e deixar as mãos escreverem o que os meus olhos acabaram de descobrir que adoram ler.

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  2. caraca!! mto bommm... mandou "bemzao"!!

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  3. gosteii mtoo mtooo stééé!!
    "Meio grande. Meio pequena. Meio doce. Meio amarga." ;D

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